Foi advogado-geral da União no Governo FHC (quando passou a ser conhecido como ‘engavetador-geral da União’)…


Gilmar Ferreira Mendes (Diamantino, 30 de dezembro de 1955) é um jurista brasileiro. Foi advogado-geral da União no Governo FHC (quando passou a ser conhecido como ‘engavetador-geral da União’), sendo nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de junho de 2002 por nomeação de Fernando Henrique Cardoso, então presidente da República. Em 2008, tornou-se presidente da Suprema Corte brasileira.
Biografia
Filho de Francisco Ferreira Mendes e Nilde Alves. Em 1975, ingressou no bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde se graduou em 1978. Nessa mesma universidade concluiu o curso de mestrado em Direito e Estado, em 1987, com a dissertação Controle de Constitucionalidade: Aspectos Jurídicos e Políticos, desenvolvida sob a orientação do Ministro do Supremo Tribunal Federal José Carlos Moreira Alves.
Em 1988, viaja para a Alemanha a fim de cursar o mestrado na Universidade de Münster, que concluiu no ano seguinte, com a dissertação Die Zulässigkeitsvoraussetzungen der abstrakten Normenkontrolle vor dem Bundesverfassungsgericht (Pressupostos de admissibilidade do Controle Abstrato de Normas perante a Corte Constitucional), desenvolvida sob a orientação do Professor Hans-Uwe Erichsen.
Nessa mesma universidade prosseguiu seus estudos de doutoramento, que concluiu em 1990 com a tese Die abstrakte Normenkontrolle vor dem Bundesverfassungsgericht und vor dem brasilianischen Supremo Tribunal Federal (O Controle abstrato de normas perante a Corte Constitucional Alemã e perante o Supremo Tribunal Federal), ainda sob a orientação do professor Hans-Uwe Erichsen.
De volta ao Brasil, passou a lecionar na Universidade de Brasília, na cadeira de Direito Constitucional, tanto na graduação quanto na pós-graduação.
No campo profissional, também foi procurador da República (1985-1988), adjunto da Subsecretaria Geral da Presidência da República (1990-1991), consultor jurídico da Secretaria Geral da Presidência da República (1991-1992), assessor técnico na Relatoria da Revisão Constitucional na Câmara dos Deputados (1993-1994), assessor técnico do Ministério da Justiça (1995-1996) e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil (1996-2000).
Em janeiro de 2000, foi nomeado advogado-geral da União, cargo que o credenciou para a indicação a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em junho de 2002. ( fonte Wikipédia).
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Não podemos asseverar que, verdadeiramente, o ministro Gilmar Mendes ficou conhecido como engavetador-geral da União, pois Geraldo Brindeiro, o Procurador-Geral da República por quatro mandatos na era FHC, foi quem – não sei como e por que – adquiriu a alcunha de Engavetador-Geral da República. Pode ser que co-existissem: um pelo Ministério Público Federal; outro pela Advocacia Geral da União.
Contudo, da biografia acima, certo é que Gilmar Mendes – carreira meteórica – chegou ao Supremo com apenas 45 anos de idade.
E profissionalmente nunca leu os milhares de inquéritos, denúncias e processos criminais, com certeza, já lidos pelo Juiz Fausto de Sanctis.
Também nunca presidiu audiências.
É um Juiz leigo.
E saber julgar é arte que se aprende através de décadas do exercício da magistratura de carreira, ou seja, magistratura mediante ingresso por concurso público de provas e títulos.
Judicatura muito diversa daquela recebida como reconhecimento por bons serviços prestados ao Governo.