JESUS CRISTO – UM TORTURADOR À SOLTA

Alexander José Ibsen Voeroes

Militante do MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO POPULAR (MOLIPO).
Nasceu em 05 de julho de 1952, em Santiago, Chile, filho de Alexander Voerões Toth e Carmem Ibsen Chatean.Morto aos 19 anos de idade. Era estudante secundarista.
Metralhado no dia 27 de fevereiro de 1972, juntamente com Lauriberto José Reyes, na rua Serra de Botucatu, bairro de Tatuapé, em São Paulo.
O autor da rajada que vitimou Alexander e Lauriberto foi o torturador de apelido “J.C.”, ou “Jesus Cristo”, identificado como sendo o investigador de polícia Dirceu Gravina.
Foi enterrado no dia 01 de março de 1972, pela família, em caixão lacrado por determinação policial, no Cemitério da Saudade, quadra 68, sepultura 28, em Vila Sônia, São Paulo.
Assinaram o laudo os médicos legistas Isaac Abramovitch e Arnaldo Siqueira.
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O ex-investigador, hoje Delegado, DIRCEU GRAVINA confessa torturas durante a ditadura , em matéria da revista “Carta Capital”.
Uma culpa de quem se vê às vésperas de ser investigado, alegando que sua conduta não foi isolada.
Cumpria ordens superiores.
“Dessa forma, amarra seu rabo com o rabo de políticos poderosos, de forma que, para salvarem e isentarem quem determinou a ação vergonhosa, inevitavelmente terão que salvar o rabo do delegado.” http://www.verbeat.org/blogs/cultcoolfreak/2008/06/delegado-confessa-turturas-na.html
Se não matou, se não torturou, colheu informações sobre aqueles que deveriam ser capturados e submetidos a tortura.
Por fim, ninguém trabalhou nos aparelhos de tortura sob coação.
Eram voluntários …
Voluntários com direito a remuneração diferenciada, aliás!

MANIFESTO DOS "DELEGADOS MÃOS LIMPAS" REPUDIANDO A HOMENAGEM PUBLICADA NO SITE DA ADPESP EM DEFESA DE EVERARDO TANGANELLI JR. 6

Que manifesto safado é esse? Eu devo ser mesmo idiota.
Esses anos todos e eu não aprendo.
A máxima deve ser mais ou menos a seguinte:
Vamos repartir o lucro entre nós e dividir a responsabilidade com todos.
A ADPESP que abra o olho antes de apoiar esse manifestozinho safado.
Ass.:Delegado Mãos Limpas

IMPORTANTE – MOVIMENTO DELEGADOS MÃOS LIMPAS POR FAVOR, LEIAM TUDO! Estou com o meu amigo …

Colegas reputo importante fazer algumas considerações acerca do manifesto postado em homenagem ao Dr. Tanganelli!
Não o conheço pessoalmente tampouco profissionalmente, portanto não vou entrar no mérito da questão, ou seja, como ele amealhou ou deixou de amealhar fortuna… mas não consigo entender determinados fatos!
Primeiro não entendo correto este cidadão vir a público dizer que está passando por uma investigação por tratar-se de briga institucional entre a Polícia civil e MP, em razão da PEC 549… transforma um problema pessoal em problema institucional, transmitindo para todos os delegados de polícia um problema que é só seu!
Segundo, pelo que li no manifesto, os colegas que o assinaram requerem como associados da ADPESP que esta adote medidas judiciais e administrativas cabíveis… quais seriam essas medidas?
A ADPESP vai cuidar da defesa do Dr. Tanganelli através de seus advogados ou vai pagar as custas de advogados por ele nomeados?
Se a resposta for afirmativa eu também quero… afinal respondo por uma sindicância na Casa Censora, sindicância este que “ganhei” no exercício de minha função, porquanto uma promotora de justiça entendeu, por incrível que pareça, que eu “deveria” ter ouvido um averiguado em um boletim de receptação de veículo que demandava laudo pericial para comprovar sua procedência.
Como associado da ADPESP fui socorrido por um advogado que cobrou o valor mínimo da OAB em casos que tais, cerca de R$ 2.000,00 (dois mil reais) e somente fui ressarcido no valor de R$ 750,00 (setecentos e cinqüenta reais)… é um caso análogo ao do colega Emanuel… portanto paguei a diferença!
Nesta esteira, como associado, espero e exijo que o tratamento a mim dispensado seja igualitário àquele que será dispensado ao Dr. Tanganelli… se a ADPESP quiser estou aberto a ser ressarcido nos valores que suportei sozinho, afinal, dada a dimensão do problema, acredito que a defesa do colega custará um pouco mais do que R$ 750,00 (setencentos e cinqüenta reais).
Entendo que a ADPESP deva ser gerida com transparência, suas decisões devem ser tomadas e suas ações devem se pautar pela isonomia, independente do associado. Vamos aguardar…
Além disso, gostaria de tecer uma crítica… toda vez que neste grupo pensamos em algo, tais como o movimento “Delegados Mãos Limpas” ouvimos ou lemos que o corpo diretivo da ADPESP tem que se reunir para decidir o que fazer e como fazer… para se decidir o melhor momento… a impressão que tenho é que para determinados casos a nossa Associação é tão lenta, tão burocrática e para outras ela é tão prestativa! Para colocar o manifesto em homenagem ao Dr. Tanganelli no site ela foi rapidinho né? Não reuniu o corpo diretivo para saber se era ou não conveniente publicá-lo? Se ele é o não o pensamento dos demais associados? Simplesmente publicaram… assim, resolveram e publicaram!!! Em razão disso, proponho que o colega Luciano ou qualquer outro colega deste grupo que saiba escrever tão bem quanto elabore um manifesto lançando o Movimento Delegados Mãos Limpas para que o mesmo seja prontamente divulgado através do site da ADPESP… tenho certeza que a presteza será a mesma!!! Vamos exigir o mesmo tratamento… com a palavra os colegas do grupo!!! Abs,…Delegado Mãos Limpas Date: Sat, 21 Jun 2008 20:14:50 -0300
:: Delegados do DENARC requerem apoio da ADPESP
Colegas do DENARC visitaram a ADPESP a fim de solicitar apoio contra aos recentes ataques na mídia que vem sofrendo o Diretor daquele departamento.
Veja a seguir a íntegra do documento.

DELEGADOS DO DENARC ELABORAM MANIFESTO DE APREÇO PELO INVESTIGADO EVERARDO TANGANELLI JUNIOR…EM DEFESA DOS DIREITOS E GARANTIAS DE "CHEFE" 8

DELEGADOS DO DENARC REQUEREM APOIO DA ADPESP
Ilmo. Sr. Presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo – ADPESP

Tendo em vista os noticiários na mídia veiculando “investigação” por parte do Ministério Público, onde é sujeito passivo dessa investigação o Delegado de Polícia Dr. Everardo Tanganelli Junior, os Delegados de Polícia associados que este subscrevem passam a expor e requerer o que segue:-
A matéria divulgada e seu conteúdo específico levado ao conhecimento público é objeto de “investigação” por parte do Ministério Público, não se permitindo nesta sede qualquer discussão sobre seu mérito.
O que passa a interessar, e, por conseqüência, determinar medidas por parte dessa Associação de Classe, é aquilo que transcende, em muito, aquele conteúdo específico e que caracteriza uma profunda afronta a direitos fundamentais constitucionalmente positivados de um cidadão, Delegado de Polícia.
A conseqüência, é que essa afronta acaba por refletir na classe um verdadeiro sentimento de insegurança jurídica, determinada por organismo com pretensa tutela desses direitos fundamentais.
No caso em questão, de um cidadão, Delegado de Polícia associado, direitos fundamentais, valores indisponíveis foram violentados.
Sob o pretexto de “investigação”, o Ministério Público requereu ordem para acesso a dados contidos em declaração de imposto de renda do Sr. Delegado de Polícia, para, ato contínuo, divulgar via mídia esses dados crivados pelo sigilo, pelo direito inviolável da intimidade da vida privada.
Não bastasse, os Srs. Promotores veicularam, no âmbito de uma “investigação” inconclusa, de modo exorbitante, desnecessário e desmoralizante, a imagem do Sr. Delegado de Polícia associado, atingindo sua personalidade e honra. Os direitos da personalidade são direitos subjetivos inerentes ao homem, são indisponíveis e inalienáveis, e visam à proteção da integridade intelectual e moral da pessoa humana. Por sua vez, a honra é a dignidade pessoal reconhecida na comunidade em que se insere e em que coabita. É um direito natural inerente à qualidade e dignidade humana.
Os direitos à vida privada, à honra, à imagem e à intimidade do Sr. Delegado de Polícia foram invadidos e publicamente execrados.
E mais, com a exposição do prédio de apartamentos onde reside o Sr. Delegado de Polícia, e, em razão de sua atividade profissional, expõe-se à risco toda a sua estrutura familiar.
Ora, no trabalho policial, é diário o contato a titulo de responsabilização penal com marginais de altíssima periculosidade, que partilham de verdadeiras redes criminosas.
Na linha desse raciocínio, a inconseqüência determinou a vulnerabilidade de seus familiares e de si próprio, afetando a garantia de direitos, à segurança, à integridade física e moral e da própria vida, e de seus familiares.
Por outro lado, a famigerada “investigação”, de forma bastante oportunista ocorrera à completa revelia do Sr. Delegado de Polícia, que sequer fora indagado quanto ao seu conteúdo, instituindo-se pela mídia, um verdadeiro “Tribunal de Exceção”, e, conseqüentemente, “linchamento público”, desconhecendo-se flagrantemente, o princípio constitucional da presunção da inocência.
No contexto de um Estado Democrático de Direito tais afetações são intoleráveis, exigindo imediato posicionamento dessa entidade de classe, não só como forma de garantia dos direitos do cidadão, mas como forma de garantia dos direitos do cidadão Delegado de Polícia pertencente a uma classe que tem por missão em última análise a proteção da dignidade da pessoa humana, totalmente desconsiderada pelo Ministério Público no episódio em tela.
Em assim sendo, os que subscrevem este documento, requerem:
1) Manifesto a imprensa alertando da afetação de direitos fundamentais indisponíveis, da desproporção entre a “investigação inconclusa” e os valores violados;
2) Adoção das medidas judiciais e administrativas cabíveis;
3) Formação de comissão para acompanhamento das medidas de garantia dos direitos individuais, neste caso e futuros casos análogos;
4) Divulgação para a classe em geral das providências adotadas.

São Paulo, 12 de junho de 2008

Rubens Eduardo Barazal Teixeira
Hamilton Caviolla Filho
Pascoal Ditura
Carlos Battista
Wuppslander Ferreira Neto
Ana Maria Rossi Pacheco
Antonio Carlos de Castro Machado Filho
Carlos Roberto de Andrade
Jose Cláudio Xavier
Eder Pereira e Silva
Luis Carlos de Freitas Magno
Marçal Honda
Edmur Ercílio Lutiari
Joaquim Dias Alves
Clóvis Ferreira de Araújo
Glauce Bruno Kfouri
Alexandre Gargano Cavalheiro
Genésio Leo Júnior
Cássia Regina Silva Guerra Cortez
Eduardo Sales Pitta
Lygia Dulce Gianotti Pimentel
Eduardo Nardi

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Os subscritores do manifesto defendem direitos e garantias fundamentais do “chefe”.
Apenas do “chefe”, posto jamais adotarem semelhante postura em defesa de outros Delegados ou policiais.
Direitos e garantias que ele (chefe) nunca respeitou, salvo daqueles pertencentes ao seu círculo de subordinação direta.
E não se viu nenhum direito do “suspeito de atos de corrupção”, ultrajado pela reportagem.
Muito pelo contrário: ultrajados foram os supostos “afastados”, os “vingativos”, os débeis mentais” e “drogados em geral”, por ele acusados de enredarem a “perseguição”.
Aliás, dentre os subscritores há quem por ele foi aquinhoado com “promoção” e “horário de trabalho nobre” (apenas uma vez por semana).
Assim, tal manifesto é de duvidosa espontaneidade.
Parecendo defesa dos próprios interesses; não dos interesses da Carreira.
Exemplificando: o delegado Elpídio Laércio Ferrarezzi – colega de turma, ex-superior e amigo de vários dos signatários – sofreu idêntica investigação e exposição pública da imagem e dos bens.
Entretanto, nenhum dos acima nomeados fez qualquer manifestação em sua defesa.
Por outro lado, o subscritor sofreu atentado contra a honra pessoal e funcional, praticado , em julho de 2005, pelo senhor Everardo Tanganelli Junior.
Nenhum desses Delegados que, na ocasião, trabalhavam em Santos demonstrou solidariedade pelo objurgatório cruel infligido, também, à nossa família.
Parecendo que a honra, a imagem, a segurança pessoal e familiar do Diretor do Denarc possuem mais valia.
Ora, defendem o próprio interesse; nenhum direito ou garantia fundamental.
Manifestam hipocrisia; nada mais!
Hipocrisia de quem defende o direito de outrem – tão-só – quando lhe aproveita.

REPUDIO AO MANIFESTOZINHO "SAFADO" PUBLICADO PELA ADPESP

Acho que se a ADPESP continuar a não nos dar resultados, devemos nos desfiliar, sim.
Quebramos o caixa em um mês e arrebentamos o discurso da diretoria.
Se esse movimento crescer, daremos rumo à Associação e depois ao Sindicato. Pois eles estão com os Delegados de Mãos Limpas ou estão com “eles”.
Abraços
rs_d@terra.com.br escreveu: Caro
Caso a ADPESP venha a dar apoio a este “manifesto” entendo que nosso grupo (até pelo nome) deva pensar seriamente numa desfiliação em massa.
O que acha???
Fica a idéia aos colegas.
Com a palavra nossos colegas André Dahmer e Higor.