O Ministério Público de São Paulo apresentou denúncia contra o delegado e ex-diretor do Denarc (Departamento de Investigações sobre Narcóticos), Emilio Paulo Braga Françolin e o investigador de polícia Antonio Caballero Curci por ilegalidades na prisão do traficante Ronaldo Barsotti de Freitas, o Naldinho.Naldinho foi preso em junho de 2005 durante a operação Indra, que desmantelou quadrilha acusada de tráfico de drogas em Santos (SP). Nela, também foi detido, em seu apartamento, o ex-goleiro Edson Cholbi do Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, sob suspeita de associação para o tráfico de drogas.Segundo a polícia, foram gravadas conversas telefônicas dele com Naldinho, suposto chefe do tráfico de drogas na Baixada Santista.A denúncia do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) aponta que, durante a prisão em flagrante de Naldinho, em abril de 2006, nas dependências do Denarc, os acusados exigiram vantagem ilícita do advogado do traficante. “Em contrapartida, deixariam de aprender veículos situados em uma loja de carros do investigado”.Por meio da Secretaria de Segurança Pública paulista, o delegado Emílio Braga Françolim, titular da 5º Delegacia Seccional de Polícia de São Paulo, informou que soube pela imprensa, e não oficialmente, que o Ministério Público o denunciou à Justiça. Disse ainda a lei permite que qualquer funcionário público faça a sua defesa preliminar.
$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$
Pelo que se percebe as gestões de Cayres, Françolim, Tanganelli, Carrel e Pórrio foram marcadas por graves atos de corrupção.
Na verdade lá foi montada uma organização voltada para o tráfico de cocaína.
Todavia nenhum benefício foi concedido aos policiais de Santos.
Sabem o motivo?
É que caíram em desgraça, pelos que comandavam a tomada, por atrapalharem um acertamento com Pelé na ordem de R$ 2.000.000,00.
Pior: os policiais santistas atrapalharam o desvio(peculato) de centenas de quilos de cocaína ocultados em Ribeirão Pires.
Lá deixado, como se nada soubessesem, para garantir as “tomadas” (extorsões) subseqüentes.
Efetuado o pagamento, a cocaína e armas que lá estavam seriam negociadas pelo próprio DENARC.
Valendo recordar que – caso não fossem apreendidos as centenas de quilos de cocaína e armamentos – possivelmente todos os presos temporários estariam – até a presente data – em liberdade.
E até hoje nenhum grande construtor foi apontado por envolvimento em lavagem de dinheiro.
O alarde feito por Tanganelli era infundado?
Cometeram outras extorsões?
E para que levaram centenas de automóveis de Santos para a Capital?
Flit Paralisante 