TUMA E O PARTIDO DOS TRABALHADORES

E não me lembro da família TUMA, quando das eleições de 2002, defender durante as respectivas campanhas para o Senado, Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa deste Estado – pai e filhos – proposta de “se eleitos acabarem com os caça-níqueis”, proibindo a instalação e exploração em bares, lanchonetes, padarias e similares.

E não lembro, possivelmente, pelo fato de não fazer parte de suas “promessas de campanha” acabar com tal modalidade de jogo; para alguns juristas, apenas, modalidade de diversão (uma prestação de serviços).

Por uma razão muito simples: não seriam reeleitos ou eleito como foi ROMEU TUMA FILHO, em 2002.

Perderiam os votos de milhares de pequenos comerciantes que aderiram aos caça-níqueis circunstancialmente, instalando-os em seus estabelecimentos para compor a renda; na maioria dos casos responsável pelo pagamento do aluguel do imóvel. Tanto é verdade que, nas eleições de 2006, não conseguiu se reeleger.

Mas, em 2003, encaminhado o projeto na Assembléia Legislativa de São Paulo – no vácuo – o PARTIDO DOS TRABALHADORES-PT, do qual hoje sentimos transpirar hipocrisia por todos os poros, aderiu ao proposto pelo Deputado TUMA FILHO do PMDB; obviamente, apenas, pelo fato de perder o pleito de 2002 para o PSDB, no Estado.

Não fosse assim, não tenham quaisquer dúvidas, não haveria empenho do PT em brigar pela aprovação da Lei que proíbe os caça-níqueis e similares no Estado.
Tal como antes, fazendo oposição sistemática ao governo FHC, brigou contra a CPMF; depois – sentados nos tronos – guerrearam para manter a referida “contribuição”.

Até pelo fato de onde o PT é governo, muitos dos seus representantes meterem a mão em tudo que lhes dê dinheiro.

E, neste momento, muitos deles devem estar atrás dos donos de caça-níqueis e Bingos buscando dinheiro para as campanhas municipais. Como tomaram, anos atrás, muito dinheiro dos proprietários de Bingos, modalidade que seria legalizada pela pena do Presidente LULA; não fosse o escândalo protagonizado pela quadrilha do então todo poderoso José Dirceu, diga-se, uma verdadeira Organização Criminosa Estatal.

MEMÓRIA:CPI DOS BINGOS FOI CRIADA EM 2005 POR CAUSA DO CASO WALDOMIRO
A CPI surgiu para investigar Waldomiro Diniz, ex-assessor do Planalto flagrado pedindo propina a um empresário. Os governistas barraram a instalação em 2004. A oposição recorreu ao STF. Instalada em junho de 2005, deixou seu objetivo inicial e passou a investigar outras denúncias: a morte do prefeito de Santo André Celso Daniel; fraudes na Prefeitura de Ribeirão Preto sob Antonio Palocci e o pagamento, por Paulo Okamotto, da dívida de R$ 29,4 mil que Lula tinha com o PT . Por isso, foi apelidada de “CPI do Fim do Mundo”. Por nove meses, Okamotto prometeu que comprovaria que o dinheiro tinha saído de suas contas. Simultaneamente, conseguiu bloquear no STF a quebra de seu sigilo bancário.

LEI 12.519/07, DE AUTORIA DE ROMEU TUMA FILHO, É UM INSTRUMENTO PARA EXTORSÃO 1

03/01/2007 18h02
Promulgada lei que proíbe máquinas caça-níqueis em bares e restaurantes de São Paulo
Da Redação

As máquinas caça-níqueis estão com os dias contados no Estado de São Paulo. A Assembléia Legislativa promulgou nesta terça-feira, 2/1, lei de autoria do deputado Romeu Tuma (PMDB) que proíbe a instalação e utilização de máquinas caça-níqueis, de videobingo e videopôquer, entre outros jogos de azar, em bares, restaurantes e similares em todo o Estado.
O Projeto de Lei 184/03 havia sido aprovado pela Assembléia em dezembro de 2005, porém foi vetado pelo ex-governador Geraldo Alckmin em janeiro de 2006. Os deputados estaduais paulistas derrubaram o veto no último dia 21/12 e a Assembléia Legislativa promulgou a Lei 12.519, publicada no Diário da Assembléia desta quarta-feira, 3/1.
A lei, que entra em vigor a partir da data de sua promulgação, estabelece multa aos estabelecimentos que a desobedeceram ou aos proprietários dos equipamentos.
Segundo o autor, a medida visa à diminuição da violência, já que essas modalidades de jogos servem como porta de entrada de jovens e adolescentes ao mundo da criminalidade. Romeu Tuma destaca que ?a conjugação das máquinas caça-níqueis com o consumo de bebidas alcoólicas potencializa ambos os vícios, representando mais um fator no aumento da criminalidade, pois a compulsão pelo jogo induz o viciado à prática de delitos, desde pequenos furtos no ambiente doméstico até o tráfico de drogas?.
Tuma lembra que existe um grande arsenal de caça-níqueis e outras máquinas parecidas que fazem dos locais públicos verdadeiros cassinos, livres e abertos a qualquer um, inclusive a pessoas humildes, crianças e jovens. ?Está mais do que provada a íntima relação entre os caça-níqueis, o alcoolismo e a prática de crimes. Até nas portas de escolas eles estão, livres e prontos para aliciar estudantes que começam cedo nesse vício maldito.?
Para o deputado, o Estado tem poderes para combater essa ?forma barata de contravenção, que tira do bolso da população valiosas moedas?. O projeto de Tuma deu entrada na Assembléia Legislativa em abril de 2003. ?A aprovação é uma grande derrota da ?indústria do azar?, patrocinada pelo crime organizado e que se aproveita da boa-fé dos cidadãos comuns?, destacou o deputado quando da aprovação da matéria pela Assembléia.

Paradoxalmente, a Lei nº. 12.519, de Janeiro de 2007, de autoria do atual Secretário Nacional de Justiça (indicado pelo seu correligionário do PMDB, Senador Renan Calheiros, investigado pelo pai Senador Romeu Tuma), como já se sabia desde a propositura do projeto, quando “TUMINHA” era um dos Deputados Estaduais da Assembléia Legislativa de São Paulo, na prática se tornou um forte instrumento de extorsão.

Pois, se antes se solicitava propinas aos empresários proprietários das máquinas e dos estabelecimentos que as exploravam, depois da entrava em vigor dessa Lei a propina passou a ser “exigida”, sob o argumento da proibição das máquinas no interior de estabelecimentos comerciais.

O que é pior: muitos dos extorsionários , os mais ávidos diga-se de passagem, são policiais e Delegados intimamente ligados ao ex-Delegado Estadual ROMEU TUMA, o todo poderoso Diretor do DOPS nos anos de chumbo.

E o DOPS, entre outras incumbências notáveis, organizou a exploração do Jogo do Bicho em todo o Estado de São Paulo; cuja propina, recolhida e distribuída entre muitas autoridades e policiais operacionais, servia como meio de controle e pressão sobre aqueles que caíram na armadilha de aceitar “a gorjeta”.

O DOPS – não os contraventores – é quem mantinha a lista dos recebedores, muitos dos quais, sem necessidade do dinheiro – aceitavam apenas para não levar a fama de “sujo”.

E na época, muito mais que hoje, aquele que não dançasse conforme a música do Chefe era severamente queimado no meio policial.

O DOPS , para aqueles que não sabem, organizou sim a exploração da jogatina e institucionalizou o “pau do bicho”, o transformando em complemento salarial “de direito” de qualquer policial.

E se fez cultura da quinzena do bicho; uma espécie de costume administrativo.

Outro paradoxo – falando da Lei que proíbe a exploração das máquinas caça-níqueis – reside no fato de o Delegado ROMEU TUMA FILHO, quando chefiava a Seccional Sul da Capital, não via ou não sabia da instalação de centenas de caça-níqueis nos estabelecimentos daquela nobre região da Capital.

Aliás, a Avenida Luis Carlos Berrini , onde fica o prédio da Seccional Sul, era a Avenida dos Café-Cassino.

Seria suficiente caminhar apenas uns 50 metros da Delegacia para encontrar aos fundos das Cafeterias, enormes e luxuosas casas de jogos; isto por volta de 1997.

De Café tinham apenas a denominação e o balcão de entrada.

Anos depois, outro paradoxo, TUMINHA – como Deputado – se transformou no Xerife caçador de caça-níqueis.

Ora, pela sua vasta experiência policial e sólida cultura jurídica deveria saber que, já na ocasião da proposta para acabar com os caça-níqueis, a melhor forma para combater as Organizações Criminosas que manipulavam a exploração do jogo seria buscar regulamentá-la como atividade lícita; não lesiva aos apostadores.

Por outro aspecto, não lembro de entre as suas propostas de campanha para Deputado, no ano de 2002, constar o combate aos caça-níqueis.

Por conclusão: há quem colabore para a criação de feras, mas depois – por razões desconhecidos – quer que outrem cuide de matá-la.

UM HOMEM DE MORAL NÃO FICA NO CHÃO

Volta Por Cima
NOITE ILUSTRADA
Composição: Paulo Vanzolini

Chorei
Não procurei esconder
Todos viram, fingiram
Pena de mim não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava
Um homem de moral
Não fica no chão
Nem quer que mulher
Lhe venha dar a mão
Reconhece a queda
E não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima

NÃO HÁ QUAISQUER INVESTIGADORES PASSANDO INFORMAÇÕES PARA ESTE BLOG

INFORMO AOS DOIS SENHORES – UM FORTE E CALVO E OUTRO MORENO MAGRO DE BONÉ – QUE NESTA TARDE SE ACHAVAM NA ESQUINA DA JACOB EMERICK COM A PRAIA – NAS PROXIMIDADES DA BANCA DE JORNAL – QUE NENHUM INVESTIGADOR ME FAZ CAGUETAGENS, ESPECIALMENTE DE SÃO VICENTE.
E MUITO MENOS O NOME REFERIDO PELOS SENHORES.

AS MINHAS INFORMAÇÕES – dentro da polícia – SÃO FORNECIDAS POR DELEGADOS DE POLÍCIA LOTADOS EM GRANDES DEPARTAMENTOS.
MAS TAMBÉM OBTENHO INFORMAÇÕES DE OUTROS ÓRGÃOS…

AS FONTES SÃO MUITO MAIS ALTAS DO QUE OS SENHORES ANDAM ESPECULANDO.
E CONFIÁVEIS.
Eles estavam parados embaixo da árvore na esquina da Jacob Emmerich com a praia,atrás da banca de jornal.Um era grandão como o Adilson e careca o outro era magrinho e moreninho,estava de bermuda e com um boné virado.
“- Eu ví,tá lá no Blog do cara eu ví,tem alguém passando informação pra ele e só pode ser o…”

A MORTE DO CORONEL JÁ ESTÁ ESCLARECIDA: FOI UM PRAÇA!

Polícia teme “manipulação” de arma disparada contra coronel
Temor é que suspeitos “plantem” arma em falsa blitz
ANDRÉ CARAMANTE
DAREPORTAGEM LOCAL
Os responsáveis por esclarecer o assassinato do coronel da PM JoséHermínio Rodrigues, 48, em uma avenida da zona norte em 16 de janeiro,temem que a pistola 380 mm usada no crime seja manipulada para evitara identificação dos responsáveis pelo homicídio.
Até agora, a pistola380 mm ainda não foi achada pelo DHPP (Departamento de Homicídios eProteção à Pessoa), da Polícia Civil, nem pela Corregedoria da PolíciaMilitar.
O receio dos policiais que atuam na investigação é que a armaseja “plantada” em alguém com passagem pela polícia em uma falsa blitze, com isso, a identificação dos verdadeiros autores do crime sejadificultada.
Em 25 de janeiro, três PMs da zona norte foram presosacusados por um homicídio contra uma mulher e pela tentativa deassassinato do filho dela na Vila Brasilândia.
Os três passaram a serinvestigados pelo crime contra o coronel porque um deles, o soldadoPascoal dos Santos Lima, tinha em sua casa uma motocicleta Falconpreta.
Uma moto semelhante foi usada pelos assassinos do oficial.Umdos assassinos de Rodrigues calçava coturnos pretos, assim como o quefaz parte do uniforme da PM paulista.
Também foram presos os sargentosRicardo da Rocha Benetti, 37, e Helber Antônio de Freitas, 36.
Ao menosoutros 15 PMs de batalhões da zona norte e subordinados ao coronelRodrigues são investigados como integrantes de um grupo de extermínioque teria cometido algumas chacinas ano passado na região -e que eracombatido pelo oficial.
Essa seria a principal motivação para suamorte.
A investigação aponta que esses mesmos PMs estão até agora com apistola 380 mm.
A maior parte dos PMs ainda patrulha as ruas, e issofacilitaria que algum deles forjasse a apreensão da arma com alguémcom passagens pela polícia.
Exames balísticos nas cápsulas achadas aolado do corpo do coronel e nas recolhidas numa favela da zona norte -onde seis pessoas foram mortas numa chacina, em junho de 2007- derampositivo.
Ou seja, a pistola dos dois crimes é a mesma.
“OU SEJA, NÃO HÁ DÚVIDAS, FOI UM PRAÇA; não pode ter sido um traficante, um bicheiro, um maquineiro, um investigador , um Oficial, um Delegado, um marido traído.
FOI UM PRAÇA E QUESTÃO ENCERRADA …e como são milhares na Capital será muito fácil indentificar o culpado.
ACONSELHO AOS PMs NÃO APREENDEREM NENHUMA PISTOLA 380, PODERÁ SER O SUSPEITO EM POTENCIAL.”
EU GOSTARIA DE SABER A OPINIÃO DOS PRAÇAS SOBRE O CRIME.

A POLÍCIA FEDERAL APREENDEU OS R$ 400 mil?

10.02.2008
Privilégios para bandido

A denúncia que o Fantástico vai fazer agora é daquelas que deixam qualquer brasileiro revoltado. Como se sabe, o roubo de cargas nas estradas nacionais é uma praga. São 11 mil assaltos a caminhoneiros por ano e mais de R$ 700 milhões de prejuízo.

A Polícia Federal prendeu recentemente o maior ladrão de carga do país. Mas, como você vai ver, esse bandido compra as maiores mordomias dentro da cadeia: até churrasquinho. Isso é apenas a ponta de um escândalo que envolve inclusive a corrupção de policiais.

“O caminhoneiro em si, hoje, já sai de casa com a cabeça a mil por hora, já sai preocupado, com aquela aflição”, comenta um caminhoneiro.

É uma história que se repete 11 mil vezes por ano. “Fui abordado por três elementos. Um falou para mim que era um assalto”, conta o caminhoneiro.

Os rostos anônimos contam apenas a parte mais conhecida. “Eu pensei nos meus filhos. Eu só pensava nos meus filhos”, diz o caminhoneiro, aos prantos.



Por trás das abordagens e das ameaças de morte, estão quadrilhas que roubam mais de R$ 700 milhões em cargas por ano.

Fantástico – João, qual era a sua participação nos crimes?

João – Pergunta a eles aí.

Segundo a Polícia Federal, João Barbosa Sobrinho é o chefe do maior desses bandos, que acaba de ser desmantelado pela operação coleta. “A quadrilha rouba tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo e, muito provavelmente, também em Minas”, diz Jorge Furquim Werneck, promotor de Justiça (RJ).

Ainda de acordo com a PF, o principal assaltante a serviço de João Barbosa é Marco Antônio Chaves, o Marquinho Paraíba, preso em outubro do ano passado quando jantava num restaurante em frente à praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Marquinho Paraíba está na carceragem da Polinter, no Rio. Mesmo lá, ele dá um jeito de continuar comendo bem e se comunicando livremente, como comprovam escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça.

Paulo – Está precisando de alguma coisa?

Marquinho – Não, só que o plantão lá hoje é bom, né? Podia mandar um negócio para nós aí, para ficar bêbado um bocado aí, né?

O homem do outro lado da linha é Paulo Francisco Luciano. Ele foi preso em dezembro do ano passado pela Polícia Federal numa batida que resultou na apreensão de 56 toneladas de fios de cobre roubados pela quadrilha.

Do supermercado, Paulo telefona para Marquinho Paraíba, que, de dentro da cadeia, passa a lista de compras.

Marquinho – Anota aí o que nós vamos querer. Compra aí duas de vodka.

Paulo – Duas de vodka. A garrafa de Vodka, a Smirnoff, está R$ 17. Agora tem uma mais barata. R$ 8.

Marquinho – A de R$ 8 deve ser veneno puro, vai matar nós lá. Ah, bota dez garrafas de vinho.

Paulo – Dois drumetes de frango

Marquinho – Dois drumetes de frango, dez vinhos.

Paulo – A carne também, vai querer a carne?

Marquinho – A carne? Pode ser. O que tu acha? Um quilo. Aí tu vê mais ou menos quanto é que dar para eu dividir com os malucos lá.

Paulo – Falou.

Foram escutas como essa que levaram a Polícia Federal a prender a quadrilha.

“Eles iam até os postos de combustível onde os caminhoneiros costumam pernoitar. Com caminhões estacionavam nesses postos, escolhiam a carga, conversavam com os caminhoneiros, descobriam quais eram as cargas melhores, e após isso, quando os caminhoneiros estavam dormindo invadiam o caminhão. A partir daí levavam para o galpão”, diz o delegado da Polícia Federal Hilton Coelho.

Em dezembro passado, policiais da Operação Coleta monitoravam a atividade do bando quando um caminhão carregado com 24 toneladas de cobre foi roubado. A carga foi transferida para outra carreta. Quem dirigia era Carlos Henrique de Oliveira, acompanhado de Wendel Barros, que tinha um mandado de prisão expedido e estava foragido da Justiça. Os dois levavam notas fiscais frias.

“A carreta foi seguida por nossa equipe até São Paulo. Ficou em um posto de gasolina durante dois dias, depois seguiu para o receptador”, conta o delegado da Polícia Federal Hilton Coelho.

Mas no caminho para o receptador, uma surpresa. “Ela foi interceptada por uma viatura policial”, diz o delegado.

A viatura policial era da Polícia Civil, 77º distrito de São Paulo. “A viatura abordou o caminhão fora de sua circunscrição e examinaram, pelas imagens que nós temos, as notas fiscais. Levaram o caminhão para a delegacia com o motorista e o ajudante”, prossegue o delegado.

De acordo com a investigação da Polícia Federal, começou aí uma negociação entre os bandidos e a Polícia Civil dentro do 77º distrito. No diálogo gravado, o motorista do caminhão, Henrique de Oliveira, conversa com um integrante da quadrilha, Márcio Carvalho.

Henrique – Eu estou dentro da DP lá.

Márcio – Segura aí que eu tô com um amigo meu lá desenrolando, está legal?

Henrique – Então, estamos na 77º.

Segundo a Polícia Federal, os policiais civis queriam dinheiro para liberar a carga roubada. “O pedido inicial foi R$ 300 mil, baixou para R$ 200 mil”, afirma o delegado da Polícia Federal Hilton Coelho.

Por telefone, Márcio conversa com o chefe da quadrilha, João Barbosa.

João – Fala, Márcio.

Márcio – Caiu para 200 (mil).

João orienta Márcio a oferecer R$ 50 mil. Logo, vem a resposta.

João – Oi?

Márcio – Ele bateu o pé e mandou eu enfiar os R$ 50 mil no **.

“Acabou em R$ 100 mil em dinheiro”, aponta o delegado da Polícia Federal Hilton Coelho.

João – Na escuta aí, Márcio?

Márcio- Eu tô lá com o delegado e agora tô esperando o delegado chefe chegar para poder bater o martelo. O delegado chefe dele que é amigo dele tá vindo para cá.

Segundo a Polícia Federal, a Polícia Civil abriu inquérito para investigar um crime de ordem tributária e deixou a carga sob responsabilidade de um fiel depositário, no caso, o próprio integrante da quadrilha Márcio de Oliveira.

Márcio – O fiel depositário tem que estar na presença deles e ter o documento e assinar, entendeu?

João – Não tem como arrumar isso aí, não?

Márcio – João, eu vou botar o meu na reta, porque eu tô querendo me livrar, então eu vou botar o meu nome.

João – Isso aí não dá nada, não. Isso aí é m****.

Márcio – Tá, tudo bem. Vou fazer isso. Mas depois que botar o material lá eu vou correr atrás de vergalhão, essa coisa para polícia poder tirar foto.

Segundo a investigação da Polícia Federal, depois de liberada, a carga foi levada até Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, onde foi vendida por R$ 400 mil.

“Com relação ao pagamento de propina, nós não temos conhecimento disso, de que nenhum policial nosso esteja envolvido. Também, volto a afirmar, a corregedoria vai apurar qualquer situação”.

Márcio Oliveira, o fiel depositário da carga, homem que conduziu as negociações com a Polícia Civil, está foragido.

Durante a semana, o Fantástico verificou que o assaltante Marquinho Paraíba continua usando um telefone celular dentro da cadeia.

INVESTIGOU, OUVIU, FILMOU E DEIXOU A CARGA ROUBADA SER LEVADA ATÉ CAXIAS DO SUL, ONDE FOI VENDIDA POR R$ 400 mil.

ESTÃO FALTANDO INFORMAÇÕES AQUI, POIS A CONCLUSÃO PELO TEOR DA NOTÍCIA É DE QUE A PF “PERDEU A CARGA” E DEIXOU UM CONDENADO EM LIBERDADE.

E QUAL A RAZÃO PARA NÃO PRENDEREM OS ROUBADORES E OS POLICIAIS NO ATO DAS NEGOCIAÇÕES?

(OBS. NÃO ENCONTREI NENHUMA NOTÍCIA PERTINENTE A APREENSÃO DA CARGA EM CAXIAS DO SUL, TAMPOUCO SOBRE A TAL OPERAÇÃO COLETA)

LEMBRANDO DO DOUTOR GUILHERME SANTANA SILVA…A CORREGEDORIA-GERAL PERDEU O CÉREBRO E OUTRAS COISAS MAIS 3

Como muitos não o conheceram , depois de passados mais de 13 anos da sua gestão como Corregedor-Geral, é mais do que oportuno destacar ter sido ele de fundamental importância para que durante algum tempo a Polícia Civil – especialmente os Delegados de Polícia – se mantivesse distante de grandes escândalos.
Pois, na nossa modesta opinião, graças aos trabalhos do Doutor Guilherme Santana e equipe, a moralidade administrativa – pelo menos durante alguns anos – foi mantida em níveis mais do que meramente aceitáveis.
Tivemos até um período, pelos menos uns três anos, em que não ouvimos notícias acerca do envolvimento de Delegados com a corrupção.
Não que ela tenha deixado de existir, mas foram os efeitos da certeza de punição.
E até 2002(Lei da Via Rápida), não existia a imposição de sigilo aos atos procedimentais da corregedoria.
Assim, não se pode falar que tudo era mantido reservadamente.
Muitos não gostavam dos métodos do Dr. Guilherme Santana e da sua equipe de confiança, na verdade ele era muito odiado por dar ampla repercursão aos trabalhos lá desenvolvidos; por mostrar ele mesmo a cara daquele que se envolvia em casos graves.
Uma pena que, depois de 1995, a Corregedoria-Geral foi perdendo a sua força.
E na gestão do Sr. MARCO ANTÔNIO DESGUALDO – muito mais do que anestesiada pelo Governador Geraldo Alckmim – acabou acéfala, especialmente depois da saída do Dr. ROBERTO MAURÍCIO GENOFRE.
E o Dr. RUY ESTANISLAU – quando da sua segunda gestão – encontrou a Coregedoria-Geral tal como  hoje: um Departamento como outro qualquer.
O Corregedor-Geral como um Diretor qualquer; não mais o segundo homem da Polícia, ou seja, o substituto do Delegado-Geral na Presidência do Conselho.
Cargo – digo de segundo homem – dado ao famoso CHINA; quem é do ramo sabe famoso pelo quê.
E o pior aspecto da Corregedoria se vê pelas Corregedorias-auxiliares; nestas são encontrados Delegados denunciados e processados por crimes gravíssimos, tal como formação de quadrilha e bando, como Corregedores; escolhidos a dedo pelos respectivos Seccionais.
 
Com efeito, Delegado de Polícia processado criminalmente não possui condições morais para figurar como Corregedor; ainda que inocente e injustiçado.
 
Repito o meu bordão: CORREGEDORIA INDEPENDENTE OU MORTE.

LADRÃO DE CARGAS COMPRA MORDOMIAS E DELEGADOS DENTRO DA CADEIA

O 77º DISTRITO DA CAPITAL FOI FANTÁSTICO

É lastimável assistir, no mínimo uma vez por semana, os escândalos protagonizados por Policiais Civis da Capital. Enfatizo da Capital em razão de os acusados, quase sempre, serem vizinhos da Corregedoria-Geral. Muitos tendo trabalhado, encostados quero dizer, nesse Departamento

A Corregedoria-Geral, sem que o seu Diretor mostre a cara, parece a tudo tratar como “casos isolados”. Casos isolados que se tornaram corriqueiros.

O que será que está acontecendo na Corregedoria-Geral…

Tanta fúria contra blogueiros; tanta complacência com a corrupção.

O que faz que não nos presta contas, salvo é claro prontamente instaurar inquérito contra policiais que se manifestam contra a lama em que nos jogaram.

Aliás, o Senhor Corregedor-Geral, anteriormente operacional da Corregedoria, parece não operar nada com o fim de moralizar a Instituição, ou seja, não possui vocação processual, tampouco investigativa.

Foi promovido a classe especial na mesma data que o ex-Delegado Geral de Polícia; por ele assumindo a direção da Corregedoria.

E me pareceu blindar o escândalo do advogado Jamil Chocker; parecendo que procura blindar tudo mais…
Tudo não passando de reiterados “casos isolados”.

Perdão, posso estar sendo leviano e posso até acumular outro processo, mas eu começaria pelo Senhor e pelo seu Investigador-chefe.

Nada sabem…Ou nunca viram ou ouviram.

Os Senhores só tomam conhecimento da corrupção pela mídia e pela coragem dos denunciantes.

É claro que não posso esquecer; depois processam o denunciante por deslealdade e procedimento irregular.

Será que ninguém vê que a deslealdade e o procedimento irregular são todos seus.

E vou repetir as palavras do Ilustre Dr. Tanganelli – depois de passar o cordão de isolamento no prédio – “deixa a Corregedoria trabalhar lá direitinho e se for encontrado algum caso de prevaricação nós vamos apurar”.

Mas qual Corregedoria…
Corregedoria para quê precisa de Corregedoria!

Especialmente pelo fato de o que há de melhor na Corregedoria-Geral não ter vez.
Por fim, dê o Departamento para outro que não necessite chamar quem lhe promoveu de “chefe”.

OUTRA FRESCA DO DEINTER-6, SANTOS 1

Os amigos nos dão ciência de que um 1ª classe encontrará dificuldades para conseguir colaboradores.

A uma: conta com a aversão de grande parte dos colegas e, também, dos policiais das demais carreiras.

A duas: é conhecido pela incompetência quando se trata de dar solução às ocorrências, incapacidade de presidir flagrantes e presidir inquéritos em geral.

E já começou a dar vexame…

O dito, nem sequer tem coragem para assinar um simples Termo Circunstanciado; diga-se “bem elaborado” pelo Escrivão.

Entretando, cumpre dizer, sempre foi competente para tecer críticas ao bom trabalho dos colegas, dos quais menosprezava as qualidades. Ou seja, muito habilidoso para “queimar” o alheio.

É natural, pois os inéptos galgam os cargos desmerecendo ou roubando o brilho dos concorrentes.

Se ele soubesse trabalhar tão bem quanto sempre soube ser maledicente, seria um ótimo Delegado Titular, mas foi péssimo plantonista; será péssimo em tudo.

Salvo nas bruxarias é claro.