QUAL O MERECIMENTO PARA PROMOÇÃO OU INDICAÇÃO PARA CARGO OU FUNÇÃO DE CLASSE SUPERIOR?
Simples:
Não há maior merecimento do que ser filho de um político da ARENA – O PARTIDO DA ALIANÇA RENOVADORA NACIONAL, também conhecido como o Partido do AI-5.
Se você preenche tal requisito pode sair atropelando todas as regras e todos os pares da Carreira que encontrar pela frente.
Uns 388, no mínimo.
ARENA – o maior partido de esquerda do Brasil, já que, atualmente, em torno de 50% dos mesmbros do PSDB, PSB, PTB e PT, iniciaram as suas carreiras no antigo partido formado pelos grupos de apoio ao governo militar.
À esquerda do Direito, da Ética e da Moral Administrativa…
Digo de muitos daqueles que outrora postados com o governo militar, posteriormente se colocaram como liberais ou de esquerda; apenas por interesses pessoais.
Dr. Guerra: cuidado com as generalizações… Há um outro ilustre pindamonhangabense que também é filho, neto e sobrinho de políticos da Arena. Quem? Quem? Quem? Geraaaaaldo Alckmin! Inclusive seu titio, hoje nome de tunel na Imigrantes, foi Ministro do STF (!), nomeado pela Ditadura. E não se esqueça que nosso “querido” Ciro Gomes foi do PSDB até 1997, tá?
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Dr. Guerra, cuidado com generalizações. Nosso querido Ciro Gomes não é o único pindamonhangabense ilustre com raízes na saudosa Arena. Há outro, filho, neto e sobrinho de arenistas ilustres de Pinda. Quem? Quem? Quem? Geraaaaaldo Alckmin! Inclusive o titio do “Doutor” (que, a bem da verdade, nunca clinicou na vida – é só ver sua biografia: vereador aos 19 anos, prefeito aos 22 anos e fazendo faculdade (?) em tempo integral? Ou seria Medicina por correspondência?), hoje nome de túnel na Imigrantes, foi ministro do STF de 1972 a 1978, nomeado pela Ditadura, a quem sempre prestou relevantes serviços…
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Caro Rubens:
Não tenho nada em desfavor de muitos dos políticos da antiga ARENA, como o Laudo Natel e Paulo E. Martins.
Embora os desastres cometidos por membros das forças armadas, policiais militares (ROTA) e, especialmente, policiais civis (os torturadores e membros do esquadrão da morte), em seus governos.
A crítica dentro do contexto da postagem – pertinente à influência política dentro da Polícia – foi em relação àqueles que trocaram – e muitas vezes – de partido apenas por interesses pessoais.
E tem endereço certo, mas razões legais me impedem a citação.
Principalmente pelo fato de não ser jornalista, apenas um Delegado de Polícia.
E dentro da nossa cultura policial – ainda muito presa aos dogmas militares – um simples Delegado não pode efetuar comentários críticos acerca de atos administrativos e personalidades públicas, especialmente quanto contrários aos interesses de determinados agentes.
A generalização foi indevida e, mais que perigosa, criminosa da minha parte; por tal motivo devo ressalvar os muitos casos em que o político é obrigado filiar-se noutro partido, muitas vezes abandonando a sigla que participou da fundação.
Como no caso dos membros do PSOL, expulsos de forma violenta do PT.
Também, o caso daqueles que tem o espaço político desrespeitado dentro do partido.
Assistindo-lhe total razão quanto à advertência.
Eu não esqueci que o Ciro Gomes foi do PSDB, como não esqueci a importância dele na atual conquista da estabilização econômica. Digo atual em razão de julgar que não cabe toda glória ao PT, pois é devida ao Sr. Itamar Franco, Ciro Gomes, Fernando H. Cardoso, José Serra e Lula, e muitos ex-Arenistas..
E posso lhe afirmar que sempre o achei o Sr. Ciro Gomes um político admirável.
Mas admirável foi o golpe – sim eu também chamo de golpe a reeleição – do governo FHC de l998.
E outro golpe no povo foi amarrar o dólar até um mês depois das eleições.
Entretanto golpe continuado dava o PT durante todo o governo FHC, apenas prolongando aquilo que anos depois faria de forma mais violenta (ex. reforma previdenciária).
Confesso, ao ler os seus comentários, que acabei dando um exemplo infeliz e impróprio ao contexto.
Foi apenas acidental, mas naquele momento não recordei de outro nome que tivesse “como primeiro partido a ARENA”.
Pois a crítica na postagem não tem relação com os políticos que se filiaram a ARENA por força da imposição do bipartidarismo.
Mais uma vez quero ressaltar: estou falando do falso liberal, do falso centro-esquerdo, do falso político de esquerda.
Daquele que ontem era Arena, hoje está com o PSDB e PT, amanhã poderá estar até no PCB.
Acredito que um político não sofra uma transformação que o faça percorrer caminhos políticos tão distintos.
Nenhum dos casos é do Sr. Ciro Gomes; acredito que no Estado Ceará, quando iniciou a carreira política, pouquíssimas chances teria de efetuar qualquer trabalho ou mesmo conseguir eleger-se pelo MDB.
Nunca o enxerguei como mero oportunista; daqueles que buscam legendas em troca de maior espaço.
Também sei que o Geraldo Alckmin é de Pindamonhangaba.
Do mesmo modo sabia ser ele sobrinho de um Desembargador.
A referência à cidade se deve, apenas, ao fato de muitas pessoas – eu anos atrás, inclusive – desconhecerem a ilustre origem do Sr. Ciro Gomes.
Eu achava, não faz muitos anos, que o Sr. Ciro Gomes fosse natural do Ceará.
Por fim, muitos atos de gestão e escolhas políticas do Sr. Alckmin não são dignos da minha admiração, pelos menos vistos à superfície.
Todavia – até a presente data – teve dois partidos: MDB e PSDB.
O fato de o tio Desembargador pertencer a Arena nada significa.
Como ser filho de General não significa que o filho deva ser filiado à extrema direita, como nos casos do Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do Senador Mercadante.
Salvo sejam exemplos da burguesia racionaria, aqueles que – em razão da falência – buscam fileiras junto ao proletariado apenas para reconquistar os bens e poder perdidos.
Do Sr. Geraldo as urnas mostraram que ele foi bom para a maioria do povo paulista, por tal apenas posso esperar que ele tenha aprendido e evoluído da derrota para o LULA.
E o fato de eu ser admirador do PSDB não significa seja alisador do Geraldo e do Serra. As minhas sinceras desculpas em relação ao Sr. Ciro Gomes e ao seu atual partido.
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Dr. Guerra: obrigado pela resposta, cortês e civilizada (tão rara em muitos dos blogs que vemos por aí), apesar de divergirmos politicamente.Não sou policial, mas tenho profundo respeito pela carreira que o sr. escolheu abraçar, e, em virtude de laços de amizade desde a infância que mantenho com um dos cardeais da polícia civil recentemente citados em seu blog, conheço e conheci vários delegados brilhantes e probos, de quem a sociedade paulista pode e deve se orgulhar. Apesar de velho eleitor de Covas e Montoro (que representavam, esses sim, os verdadeiros ideais do PSDB), nunca mais votei nesse partido após sua injustificável e escandalosa união com o que de pior existe na política brasileira, os velhos coronéis do PFL (hoje, risivelmente, “Democratas”), a “vanguarda do atraso”, com íntimas e carnais relações com a extinta Ditadura que tanto infelicitou este país. Por isso, não posso aceitar que, para as mazelas hoje timidamente apresentadas (e logo devidamente abafadas) pela imprensa na polícia paulista, nada tenham a ver com o PSDB, que hoje nos governa. Apesar do corporativismo da polícia, é inconcebível se dizer que tudo que hoje vemos por aí (delegados chantagistas/traficantes, colocados na NASA até que a poeira baixe, policiais sequestradores, delegados donos de Jaguares ou fazendeiros criadores de avestruz, delegados morando no Morumbi (com o infame salário que recebem, um dos piores do Brasil) nada tem a ver com o governo do PSDB que nos “governa” há mais de 14 anos. Afinal, quem nomeia o Secretário de Segurança ou o Delegado-Geral? O Lula? Como se diz também do Lula, o(s) Governador(es) tucano(s) também nunca sabem nadica de nada? É urgente que o atual PSDB volte às suas verdadeiras origens (quer seja, aquele naco do PMDB decente que se afastou do Quércia e de suas práticas inomináveis) que, tenha certeza, nada tem a ver com o atual FHC e Alckmin (um, que se apropriou indevidamente dos louros do Plano Real,que foi sim do Itamar e não seu, uma vez que não entendia bulhufas nem de economia nem de administração pública- e que estava louquinho para ser ministro do Collor – vaidade típica dele, devidamente contida pelo Covas; outro, político absolutamente insignificante, que só conseguiu vicejar à sombra daquele infelizmente finado santista, homem teimoso e obstinado, valente e com ideais, que o escolheu como vice-governador, como se dizia à época, num cara-ou-coroa com o Walter Barelli, do DIEESE. Tenha certeza, esse não é o PSDB de Covas, Montoro e tanta gente de bem, que hoje nada apita no partido, substituídos que foram por Virgílios, Tassos e Sérgios Guerra da vida. Um abração e continue na sua luta pela decência e moralidade na polícia. (obs.: desculpe se esta msg estiver repetida)
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Concordamos em 99,99%, apenas tenho quebrado o meu juramento. Não sei se teimosia, burrice ou influência de alguns amigos da baixada. Mas se o atual governador não fizer os ajustes necessários, possivelmente o último voto no PSDB será para candidato a vereador neste ano. E tenho limites para as minhas postagens; se eu for escrever tudo aquilo que eu gostaria, acabo como o primo do Alckmin – mais precisamente – o filho do Desembargador: cheio de bala. E a Polícia que não se empenhou em apurar os atentados contra o primo-irmão do ex-governador, muito menos se empenhará por mim. E a imprensa partidariza os acontecimentos sem ir ao fundo. Mataram um Coronel, depois de dois dias ninguém fala mais nada como se a obrigação de Polícia fosse morrer. Um grande abraço! E obrigado pela leitura.
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